RSS Feed
Posted by Idade Media

site para ver rosaceas da idade media

A arte medieval e suas caracteristicas

Posted by Idade Media

A arte medieval: o românico e o gótico

Com a conversão de boa parte da Europa ao cristianismo, a partir do século 4, a honorável arte clássica, tida como pagã, foi abandonada com a vitória da nova crença pregada pelos Apóstolos de Jesus.

Muitos dos templos religiosos e prédios públicos dos romanos e dos gregos foram destruídos, abandonados ou reaproveitados pelos cristãos.

Lentamente, das ruínas do passado mundo pagão, um novo estilo começou a ser forjado, uma linha artística e estética que melhor expressou o sentimento religioso dos povos convertidos à Cruz.

I - Arte românica (1000 – 1100)


Num primeiro momento, no tempo da Alta Idade Média, denominou-se a expressão artística daquela época de estilo românico, num período posterior, durante a Baixa Idade Média, foi chamado de estilo gótico. O cristianismo oriental, por sua vez, cuja capital espiritual era Constantinopla (Bizâncio), e que somente sucumbiu mil anos depois da queda de Roma, manteve uma identidade estética própria, conhecida como Estilo Bizantino, que muito influenciou a arte medieval ocidental.

A arte românica foi a arte cristã do Ocidente europeu desenvolvida entre os séculos XI e XII. Ela marcou a ruptura com o período clássico da Era Greco-Romana e serviu como ponte para o estilo seguinte, quando então evoluiu para formas arquitetônicas ditas góticas ou ogivais.

Tornou-se a expressão artística dos tempos dos cruzados, das lutas dos mouros contra os cristãos, da proliferação das Ordens Religiosas, das constantes refregas travadas entre o imperador e o papa, e entre os reis e os barões feudais que tanto empobreceram a Europa.

A construção da época foi fundamentalmente religiosa, pois somente a Igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes ou pelo menos a organização eficiente para arrecadá-los e financiar o erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros.

Expressão de um tempo belicoso e inseguro, pobre em atividades comerciais e mercantis, os edifícios da época do românico, além de toscos, assemelham-se à fortalezas. Era uma estética da pedra bruta, de paredes expostas quase sem reboco, com um diminuto número de janelas e interiores geralmente sombrios.

Arquitetura


A planta de uma igreja do estilo românico é a mesma da basílica cristã primitiva, dominada pelo horizontalismo; os materiais eram a pedra e o tijolo; criou-se a abóbada para evitar os numerosos incêndios, sendo que o teto de madeira foi substituído pela abóbada de origem bizantina, exigindo paredes espessas para sustentá-la.

Características plásticas: sobriedade, resistência, repetição de elementos construtivos (janelas e colunas geminadas), interior pesado e escuro. Na temática decorativa utilizava-se tanto as linhas gregas, losangos, pontas de diamante, como esculturas de animais e monstros assustadores (gárgulas).

Características gerais do estilo românico:
1 – substituição do teto de madeira por abóbadas.
2 – grande espessura das paredes, poucas janelas.
3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.
4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.

II - Arte gótic

Período da arte de estilo gótico estendeu-se por 400 anos (de mais ou menos 1.100 até 1.500). A origem do termo gótico nada tem a ver diretamente com os godos, a antiga nação germânica que invadiu o Império Romano no século 5. Todavia é de supor-se que gótico de alguma lembra algo como "bárbaro", isto é, um estilo do tempo dos bárbaros, quando os godos atropelavam a civilização romana.

Originou-se de uma denominação utilizada pelos refinados artistas renascentistas para designar genericamente um estilo artístico que achavam de mau gosto, exótico, carregado de apelos decorativos e pelo exagero da altura das suas torres. O gótico, igualmente como o romântico, caracterizou-se predominantemente por ser um estilo grandioso de construções religiosas, foi a arte por excelência das magníficas catedrais européias.

A multiplicação delas por toda a Europa Ocidental deveu-se ao prestígio universal da Igreja Católica e da religião cristã, e resultou da competição entre as cidades lentamente enriquecidas pela Revolução Comercial, transformação econômica que deu seus primeiros passos ao redor dos séculos 11 e 12 (na região do Flandres, ao redor do rio Reno e do rio Sena) tendo como conseqüência a ressurreição da vida urbana. Cada cidade da Europa Ocidental tratou então de erguer uma catedral cuja torre fosse a mais alta possível, não somente para melhor atrair o olhar protetor de Deus, como para celebrar a excelência das suas corporações de ofícios em competição com as outras das demais cidades vizinhas.

O gótico, originalmente, foi um estilo marcadamente francês. Do território da França atravessou o Reno penetrando na Alemanha onde, por igual, encontraremos belos exemplos dele.

Todavia bem menos influenciou a arquitetura italiana que ainda mantinha seu apego ao antigo estilo clássico(a exceção foi a arquitetura lombarda, mais sujeita por razões geográficas às influencias transalpinas, como se verificou na construção da catedral de Milão).

A Divisão da arte gótica: expressa-se, sobretudo, na arquitetura, a qual determina as demais artes; sendo que a pintura e a escultura (como no período romântico) são apenas complementos decorativos.

A divisão do estilo gótico dá-se em quatro períodos:



I Período: século XII (1100-1200) chamado período de transição ou gótico primitivo. Ainda pouco elevado, o arco ogival ou quebrado é usado juntamente com o arco romântico. Ensaia-se o verticalismo procurando romper-se, ainda que com hesitação, com o horizontalismo do estilo românico. As fachadas das igrejas e das catedrais passam a ser enriquecidas com esculturas decorativas.

II Período: século XIII (1200-1300) chamado gótico lanceolado. O arco ogival torna-se bastante elevado, sendo formado por um triângulo agudo. Acentua-se o verticalismo com o aperfeiçoamento e o uso constante da divisão da abóbada. Generaliza-se o uso do vitral (o cinema do crente daquela época) e as fachadas assumem maior decorativismo e suntuosidade. É a época da construção das grandes catedrais que surgem por toda a Europa, tais como a Notre Damme de Paris, a Catedral de Chartres e a Catedral de Milão.

III Período: século XIV (1300-1400) chama-se gótico irradiante. O arco ogival perde a sua agudeza e passa a ser formado por um triângulo eqüilátero. Suas nervuras decorativas constituem-se de elementos circulares. Atenua-se ligeiramente o verticalismo. As fachadas continuam recebendo suntuosa decoração.

IV Período: século XV (1400-1500) chama-se gótico flamejante ou "flamboyant". O Arco ogival é agora formado por um triângulo obtuso, tornando-se ainda menos agudo, tendendo ao horizontalismo. As nervuras decorativas no interior dos arcos, das janelas, e portais, pela posição das curvas e contracurvas, surgem labaredas. Atenua-se acentuadamente o verticalismo. Fachadas profusamente decoradas.

Características gerais do estilo gótico

1 Verticalismo.
2 Arco quebrado ou ogival.
3 Abóbada de arcos cruzados.
4 O vitral.

Pintura gótica: A pintura da Europa Medieval sofreu influência direta da pintura bizantina, sendo integralmente religiosa. Caracterizou-se pelo geometrismo, pelo estatismo e pelo abandono da perspectiva e da proporção, tão comuns à arte clássica antiga. As figuras eram apresentadas em rígida posição hierárquica, retrato vivo de uma época que pretendia se eternizar. A imagem do papa ou do imperador do Santo Império sempre era apresentada numa escala bem maior do que o restante dos integrantes da cúria ou da corte.

Havia uma enorme gama de artistas, todos anônimos, especializados em vitrais e retábulos assim como na pintura de murais. Todos estavam subordinados à orientação dos mestres-construtores, tais como os famosos Jean Le Loup, Jean D´Orbais, Robert de Luzarches ou Pierre Montereau. É característica de uma época que ignorava as singularidades da individualidade que muitos artistas permaneceram desconhecidos, visto que o período medieval foi uma época de apogeu do corporativismo, fazendo com que os autores não assinasse suas obras. Assim, pouco sabemos deles.

Lentamente, no período que alguns chamam de pré-renascimento, entre os século 13 e 15, os artistas libertam-se das corporações de ofício, passando a atender encomendas particulares, então alguns nomes tornaram-se conhecidos, com o do francês Jean Fouquet, ou dos italianos Cimabue e Giotto di Bondone, Masaccio, Bernardo Daddi e Buffalmaco, que ficaram conhecidos como os mais famosos pintores do gótico tardio (se bem que muitos historiadores negam-se a classificá-los assim, preferindo a denominação de pré-renascentistas já mencionada acima).

Cada um deles tratou logo de formar a sua própria oficina (hoje denominamos de atelier), atraindo para trabalhar com eles uma leva de jovens aprendizes, muitos, por sua vez, tornando-se mais tarde mestres-artistas.

Coube ao Renascimento, com sua revalorização do estilo clássico greco-romano, terminar por sepultar o Gótico de uma vez por todas. Houve ainda, em pleno século 19, por força do gosto romântico, em meio à expansão da industrialização, um pequeno surto de construções no estilo gótico na Grã-Bretanha, chamado de neogótico ou de Gótico Vitoriano, ocasião em que se projetou e construiu o prédio do Parlamento inglês, situado à beira do rio Tamisa.

Durante muito tempo, particularmente na época do Iluminismo, identificou-se o gótico como um estilo que lembrava uma época histórica dominada pelo fanatismo religioso e pela superstição, cenário tão bem retratado por Victor Hugo (na novela "Nossa Senhora de Paris").

Com o passar dos tempos, especialmente em época mais recente, houve uma revalorização do gótico, uma admiração pela sua concepção grandiosa da arquitetura e pelo seu esforço decorativo, aparecendo ao homem contemporâneo como um estilo-testemunho, uma marca impressionante da história da cultura ocidental.

Feito por:Ueber, Leanderson, Isabele, Ulisses, Mateus, Daniel

Para:Professora Ariadine de Paula

Diciplina: Arte

Colégio Estadual Baldomero Barbará

A arte medieval nos dias de hoje

Posted by Idade Media

Hoje

em
dia
até
os
jogos
são
baseados
na
época
medieval
Feito por:Ueber, Leanderson, Isabele, Ulisses, Mateus, Daniel

Para:Professora Ariadine de Paula

Diciplina: Arte

Colégio Estadual Baldomero Barbará

História da arte

Posted by Idade Media


Arte carolíngia

- Período de Carlos Magno e seus sucessores.
- Arquitectura religiosa com pinturas murais, mosaicos, baixos-relevos(Catedral de Aachen - capela palatina), surge a cripta com deambulatório,mosteiros.
- Artes decorativas, marfins, joalharia, iluminura de forte dinamismo de traço, energia ritmica.
- Herança céltico-germânica, inspiração na arte romana clássica, espírito medieval, emocional.


Arte otoniana

- Alemanha, meados do século X a inícios do século XI. Império romano-germânico: Otão I e seus sucessores. Estilo que sucede ao carolíngio, do qual recebe grande influência, e que antecipa formalemente o românico.
- Arquitectura vigorosa, maciça e de equilibradas proporções, portas debronze em relevo.
- Escultura realista e expressiva. Iluminura de grande força e intensidade, variedade de matizes, clarificação da mensagem, hierarquia pela escala das figuras.

Românico e Gótico


Arte românica

-Alta Idade Média, Europa, entre século XI a século XIII.
- Arquitectura com influências romanas, arco de volta-perfeita, abóbada,planta basílical, mosteiros (Ordem de Cluny), castelos, estilo defensivo. Tectos em abóbada que substituíram os tectos de madeira; Paredes muito espessas e por muito poucas janelas, todas elas de pequeno tamanho; Paredes suportadas e consolidadas por contrafortes gigantes para dar sustentação ao edifício; A consolidação dos arcos ser feita por meio de abóbadas de cruzamento.
Ver também: Arquitectura românica | Escultura românica | Pintura românica


Arte gótica

- Baixa Idade Média, Europa, entre finais de século XII a finais de século XV com diferenças locais e temporais.
- Catedrais, arco quebrado, abóbada de cruzaria, arcobotante, vitrais, verticalismo, complexidade decorativa. O horizontalismo dos edifícios ter sido substituído pelo verticalismo; As paredes serem mais leves e finas; Os contrafortes serem em menor número; As janelas serem predominantes; A utilização do arco de volta quebrada; A consolidação dos arcos ser feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados serem em forma de pirâmide.
- Arte religiosa citadina de ensinamento ao fiel, possibilitar ascensão ao divino.
Ver também: Arquitectura gótica | Escultura gótica | Pintura gótica


Arte manuelina

- Portugal, estilo arquitectónico simultâneo a gótico final.
- Influência estilistica dos Descobrimentos, grande importância da decoração;esfera armilar, motivos marítimos, cordas, elementos florais e vegetais.
Ver também: Mosteiro dos Jerónimos | Torre de Belém


Expressões artísticas

Ver artigo principal: Arquitectura da Idade Média


Arquitetura

Durante a Idade Média os templos (igrejas, catedrais) e outros edifícios tinham planta de cruz latina ou em basílica.

No estilo Românico os principais materiais utilizados para a construção de edifícios eram a pedra e o tijolo. Na altura os tetos dos edifícios eram de madeira e, por isso, havia muitos incêndios. Por esta razão, esses tectos de madeira foram substituídos por abóbadas. Devido a estas abóbadas (de estilo bizantino) as paredes tiveram de se tornar espessas para sustentar tanto peso. Para as sustentar era necessário o uso de contrafortes em abundância. Para que os edifícios não se desmoronassem, o uso de janelas e vitrais passou a ser tão reduzido que quase não se notava os detalhes do interior dos edifícios, pelo facto de haver pouca luminosidade.

No estilo Gótico os edifícios passaram a ser mais altos, mas menos extensos. As paredes passaram a ser menos espessas e mais altas. Por isso houve uma diminuição do número de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inúmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrário do estilo Românico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifícios.


Literatura

Ver artigo principal: Literatura medieval

Os Jograis passam a cantar históricos poemas dos Trovadores, descrevendo romances e duelos e brigas dos Cavaleiros. Surgem então as Novelas de Cavalarias cujo texto feito pelo Trovador cantava os combates entre vilões e heróis, raptos de donzelas e final feliz. As novelas de cavalaria constituem exemplo expressivo da influência dos povos ibéricos na formação da cultura brasileira. Trazidas pelos Colonizadores, essas narrativas acabaram se incorporando à cultura popular, principalmente a da Região Nordestina, onde a Literatura de Cordel até hoje reflete essa influência. Dentre os vários tipos de Cordel, destacam-se os romances, lendas e folclore do Brasil.

§ Romance de cavalaria

§ Trovadorismo


Música

Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante a História da Música ocidental européia. Esse período iniciou com a queda do Império Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música, vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV.

Melodia gregoriana - A rápida expansão do cristianismo exige um maior rigor do Vaticano, que unifica a prática litúrgica romana no século VI. O papa Gregório I (São Gregório, o Magno) institucionalizou o canto gregoriano, através de uma reforma litúrgica, que se tornou modelo para a Europa católica. A notação musical sofre transformações, e os neumas são substituídos pelo sistema de notação com linhas a partir do trabalho de vários sacerdotes cristãos, sobretudo, Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsável pelo estabelecimento desse sistema de notação musical de onde se originou a atual pauta musical. Foi ele, que no século XI designou as notas musicais como são conhecidas atualmente, usando o texto de um hino a São João Batista (originalmente em latim), onde cada estrofe inicia com uma nota musical: anteriormente, as notas eram designadas pelas sete primeiras letras do alfabeto latino. Desse modo, as notas musicais passaram a ser chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI. Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome da nota SI formou-se das letras iniciais do último verso do hino como pode ser visto a seguir:

Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum Sancte Ioannes

Que significa:

"Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos lábios impuros, ó São João."

Feito por:Ueber, Leanderson, Isabele, Ulisses, Mateus, Daniel

Para:Professora Ariadine de Paula

Diciplina: Arte

Colégio Estadual Baldomero Barbará